Sabemos que existem pessoas especializadas em gestão de crises, mas referem-se a crises que a própria empresa pode vir a atravessar devido a alguma ação que tenha realizado e que não tenha sido bem aceite pelo público-alvo ou situações em que a empresa está sujeita a uma opinião menos positiva do cliente referente ao um produto ou serviço da empresa e que deverá ser esclarecida para que a imagem da empresa não seja abalada e prejudicada injustamente.
O caminho para o crescimento é longo, mas basta uma pedra no caminho para rolarmos até ao ponto inicial.
Quando nos deparámos com esta crise atual, do coronavírus, a grande maioria das empresas sentiu-se desamparada sem saber que medidas tomar, em tão curto espaço de tempo.
Decisões que salvam vidas tinham de ser tomadas!

Vidas essas que são a empresa, pois não nos podemos esquecer que a empresa é um todo e que se perdermos uma loja, uma fábrica com algum esforço conseguimos reconstrui-la, mas se perdermos colaboradores são vidas que não regressam e que farão muitíssima diferença na estrutura da empresa.
Não podemos exigir aos colaboradores que deem a vida pela empresa e é nestas alturas que vemos claramente quais são as empresas que se autotitulam defensoras dos direitos humanos e socialmente responsáveis.
São as ações que definem de facto se uma empresa é ou não, defensora dos direitos humanos dos seus trabalhadores
Quando uma organização mostra que tem compromisso com a comunidade interna (colaboradores) e externa (sociedade), as pessoas sentem-se mais seguras e confiantes para fazer negócios com ela.
Uma empresa socialmente responsável na prática:
- Reduz o impacto ambiental;
- Educa o público-alvo;
- Cria líderes ambientais;
- Usa produtos naturais;
- Realiza ações de voluntariado;
- Faz doações para instituições sociais.
E é nestes 2 últimos pontos que quero pegar:
- Realiza ações de voluntariado;
- Faz doações para instituições sociais.
No momento de crise que atravessamos é necessário que as empresas socialmente responsáveis coloquem na prática estas ações!
Que ajudem as instituições que neste momento se sentem desprotegidas, por falta de alimentos e bens essenciais e que consigam angariar voluntários (garantindo a sua segurança) capazes de fazer chegar esses bens, à população mais desfavorecida.
Após esta fase de crise serão estas ações que ficam na memória dos potenciais clientes e não os comunicados e noticias que são lançados ano após ano a referir que a empresa X ou Y é socialmente responsável e defensora dos direitos dos seus trabalhadores, porque apoiou a associação X ou deu o direito X aos seus colaboradores, essas ações são importantes, mas agora é o momento mais importante de provar o quanto a sua empresa se importa com o meio onde está inserida.
São ações em momentos de aflição que fazem a diferença.
As empresas podem afetar toda a gama de questões de direitos humanos positivamente ou negativamente, incluindo discriminação, assédio sexual, saúde e segurança, liberdade de associação e de formar sindicatos, tortura, liberdade de expressão, privacidade, pobreza, comida e água, educação e habitação.
Business & Human Rights Resource Centre
Seja diferente e mostre agora porque a sua empresa existe e como pode ajudar. Não fique parado à espera que tudo passe, para depois recomeçar. Ajude agora e seja ajudado, quando chegar o reconhecimento das ações que realizou.
Quando fazemos o bem não olhamos a quem e o reconhecimento chega como um impulso para a nova fase de recomeço.

Cuide de si, da sua família, mas também da sua empresa! Quando tudo isto passar recomece mais forte!
Alguma questão em que possa ajudar contacte-me agora!